Pois lá no ano de 73 estávamos nós as voltas com a formatura e com a falta de grana para ela. O sorteio da “boneca” dera certo, mas não era repetível. Era preciso algo de novo. Verdadeiramente novo. Nestas horas a gente se dá conta de que a grande maioria das pessoas não tem lá muita criatividade. Mas sempre tem um, ou outro, Einstein, capaz de pensar no impensável. Para nosso gáudio tínhamos um destes na nossa turma. E ele era “O” especialista em assuntos sexuais, ou de sacanagem, que as vezes são sinônimos...
E ele pensou numa orgia. Numa orgia em que os convidados pagassem e participassem, ao vivo e a cores.
Pensar muitas vezes é simples. Mas cometer o simples muitas vezes é muito difícil. Para isto se tem de ser bom naquilo que é proposto e, no caso dele, também ser capaz de escolher os homens certos para ajudá-lo. A sorte, ou azar, é apenas um detalhe.
E ele formou l’equipe.
Um era o porrada. Tipo de sujeito de bom coração, amigão, mas que sabia endurecer, sem muito carinho, na hora que fosse preciso.
O outro um sujeito fino, dos que sabia o décor, a pose, aquela textura de gestos capazes de, num relance, paralisar almas mais simples ou ingênuas..
O terceiro era uma destas raposas finórias, que tinha humor, que sabia propor de uma maneira irrecusável.
Fechava o grupo a mulher. Era uma afro-descendente (viram como estou politicamente correto hoje? Se bem que com isto se perde um pouco do clima, do calor, da veracidade do fato a ser narrado.) que trabalhava na casa de um amigo nosso e que sabíamos que fazia uns programas para reforçar o orçamento doméstico. Nossa finória raposa foi conversar com ela e foram feitos os acertos necessários.
E ele pensou numa orgia. Numa orgia em que os convidados pagassem e participassem, ao vivo e a cores.
Pensar muitas vezes é simples. Mas cometer o simples muitas vezes é muito difícil. Para isto se tem de ser bom naquilo que é proposto e, no caso dele, também ser capaz de escolher os homens certos para ajudá-lo. A sorte, ou azar, é apenas um detalhe.
E ele formou l’equipe.
Um era o porrada. Tipo de sujeito de bom coração, amigão, mas que sabia endurecer, sem muito carinho, na hora que fosse preciso.
O outro um sujeito fino, dos que sabia o décor, a pose, aquela textura de gestos capazes de, num relance, paralisar almas mais simples ou ingênuas..
O terceiro era uma destas raposas finórias, que tinha humor, que sabia propor de uma maneira irrecusável.
Fechava o grupo a mulher. Era uma afro-descendente (viram como estou politicamente correto hoje? Se bem que com isto se perde um pouco do clima, do calor, da veracidade do fato a ser narrado.) que trabalhava na casa de um amigo nosso e que sabíamos que fazia uns programas para reforçar o orçamento doméstico. Nossa finória raposa foi conversar com ela e foram feitos os acertos necessários.
Continua numa nova postagem.