Bueno, apesar de tudo, deve ter morrido sentindo prazer.
Talvez uma morte
mais agradável do que "morrer de velho", cheio de dores e dos outros achaques que costumam acompanhar a chegada da Velha Senhora.
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Não que com isto esteja a recomendar a prática do prazer pela sufocação, nem outras ligadas ao sofrimento, ou a lesões. Nem como método de suicídio.
Que aliás defendo como um direito para quem está lúcido, consciente, coerente e que, ao
examinar o que lhe resta de vida e o seu momentum, chega a conclusão que é o melhor para si.
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O curioso é que ao escrever este bilhete liguei no canal de músicas da NET, nas "clássicas"; estava tocando a Marcha Funebre, OP 35 do Chopin. Que para mim é uma das obras primas musicais.
Meu pai, que gostava de música, que entendia de música, dizia que era a mais bela encenação musical do fenômeno da morte para os que ficam.
O momento da dor, os momentos de nostalgia, os de alienação, aqueles em que o pensamento vaga alhures, e, finalmente, aquele da despedida.
Do "nunca mais..."
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