domingo, 14 de junho de 2009

DESTAS COISAS QUE A GENTE OUVE

-Mas o que é que o Fulana está fazendo, aguentando o Sicrano?
-É que ela é tipo mulher espaguete. O cara enrola e depois come.
Pra se dar bem numa rodada de truco, ou de sexo, ou o cara tem uma boa parceria ou uma boa mão!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

AS VEZES É BOM LEMBRAR

Marcelo, 38 anos, escriturário, Porto Alegre – Dr. Carrion, eu e minha mulher vivemos bem e temos uma boa vida sexual. Ocorre que outro dia, de madrugada, vi que ela gemia e quase chorava. Pensei que fosse um pesadelo e fui acorda-la. Para minha surpresa ela me disse que estava se masturbando, estava quase gozando, por isto os gemidos e choramingos. Na hora banquei o superior, na base do “tudo bem”. Mas fiquei com as minhas caraminholas. Pô, eu tava do lado dela, será que eu não a satisfaço mais?
Pô!!, digo eu Marcelo. De onde tu tiraste que mulher casada não se masturba, ou não pode se masturbar, tendo o marido por perto? Ela pode querer se masturbar pelo simples fato de que quer se proporcionar prazer, ou de um determinado jeito, ou ritmo. Porque naquele dia, naquela hora não queria compartilhar este prazer contigo. E por aí vai.
A maior parte dos homens casados, pelo menos me dizem eles e as estatísticas, se masturbam de vez em quando. Porque fazer um escarcéu quando uma mulher faz a mesma coisa? Isto não significa nem desamor, nem que o outro não satisfaça. Significa apenas que, mesmo casados, todos nós conservamos fatias da nossa individualidade.
E, para finalizar, talvez vocês tenham uma boa vida sexual porque ela se dá o direito de se masturbar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A OUTRA & AS OUTRAS

- Dr. Carrion, meu marido é um mulherengo! O que é que eu faço?
Homem que sai com várias mulheres é que nem cachorro que come ovelha. Só matando! (Sentido figurado gente, sentido figurado.)
A solução, as soluções seriam:
Faz de conta que não vê.
Te separa, porque, até ele perder os caninos, vai correr muita água debaixo da ponte.
Não te separa, porque um dia destes ele perde os dentes e fica calminho, calminho.
Não te separa e já que ele deixou o dele de fora, faz tudo aquilo que tu tiveres vontade porque quando ele vier com cobrança tu mostras as duplicatas vencidas dele.
Te separa, porque isto não te agrada e vai fazer a tua vida. Só aprende uma coisa, se pegar homem gostosão (ou metido a), mulherengo, tipo este atual, não vai ficar pensando que tu vais conseguir muda-lo e nem depois vir se queixar que ele sempre tem um rolo.

- Dr. Carrion, meu marido tem outra!
Buenas, vamos por partes, porque aqui a coisa pode ser mais complicada. Que tipo de Outra? Há quanto tempo está com a Outra? Que ligação ele tem com a outra?
Sim, minha senhora, aqui existem detalhes que são importantíssimos, vitais, decisivos. Ele já sabe que você tem conhecimento da Outra? Já lhe falou alguma coisa a respeito da Outra?
A Outra pode ser uma zinha que ele pegou só para fazer um teste, da sua masculinidade, da sua capacidade de conquistar.
A Outra pode have-lo pego. Estas, em geral, assim que o elemento novidade se desgasta são postas de lado.
A Outra pode ser bem mais jovem, o que o ajuda a sentir-se mais jovem. O curioso é que estas ligações duram pouco tempo. Ou o sujeito se cansa da imaturidade delas, ou elas se cansam da maturidade deles.
A Outra pode ser uma paixão antiga, mal resolvida; o que faz com que os desdobramentos, por parte dele, sejam imprevisíveis.
A Outra pode ser alguém que dá para ele o que você não dá. Variações sexuais, colo, um bom ouvido, alguém que levanta a moral dele. Se quiser ficar com ele não adianta só cortar a Outra. Ou ele mente que a largou, ou a troca por outra Outra que você não conhece e que dá a ele o que você não dá. E não adianta ficar reclamando que quando se conheceram, namoraram, noivaram, casaram, se juntaram, se amancebaram, você também não dava isto ou aquilo. Ele simplesmente cansou de não ter isto, ou aquilo, e partiu para o mercado atrás do que lhe faz falta.
O que você deve fazer? Faça o que você achar que deve fazer, pombas! O que serve para aquela cujo marido tinha outras, deve servir para você. Não temos bola de cristal para saber o que é melhor antecipadamente. Se achar que não fez bem, da próxima vez tenta diferente.

domingo, 7 de junho de 2009

HITLER, CORÉIA DO NORTE E A NÃO INTERVENÇÃO

Com estes testes de foguetes, com a busca da tecnologia nuclear, a Coréia do Norte tem deixado muita gente com o sono mais leve.
Fico pensando na ascensão do Nazismo na Alemanha.
Quando Hitler subiu ao poder muitas de suas reivindicações pareciam justas.
A Alemanha fora derrotada na I Guerra Mundial e o tratado de Versailles, com sua mistura de cláusulas para impedir novas guerras, conseguir reparações para as potências vencedoras, como meio de vingança para reparar as humilhações sofridas pela França, principalmente, ajudava a criar um clima de revanche que o Adolfito soube aproveitar bem para mobilizar as massas.

O fato é que, desde que subiu ao poder ele começou a desafiar o tratado e os seus signatários.
Invasão de regiões desmilitarizadas, remilitarização da Alemanha e por aí vai.
Os demais países ficavam na base do protesto, de sanções, que sempre eram parciais e que não eram obedecidas por todos.
E o Adolfito avançando, avançando.
Quando desobedeceu ao acordo de Munich, que ele havia assinado e ele declarara como satisfatório, recebeu o cartão amarelo. Quando invadiu a Polônia recebeu o cartão vermelho.
Só que então pelo menos 100 milhões de seres humanos pagaram com a vida.
Até hoje se cobra de ingleses e franceses não haverem intervido para valer no início do processo, quando a Alemanha Hitlerista não tinha ainda meios de impedir efetivamente a ação dos Aliados.
Ingleses e franceses não queriam sujar as mãos, não queriam perdas de vida humanas, imaginavam conseguir apaziguar a fera, que ela tivesse bom senso. A idéia do “somos contra a Guerra” prevaleceu. O que se viu foi o contrário.
A insaciabilidade de Hitler só aumentava. Agora passava por cima dos tratados que ele mesmo havia assinado.
Hoje observamos a Coréia do Norte desafiar tratados e potencias. Não nego que ela tenha as suas razões. Como Hitler também as tinha. Mas como Hitler, e sua camarilha, os dirigentes norte coreanos não são flores de se cheirar.
E todo mundo fica na base do protesto, das ameaças de sanções e por aí vai. Inevitavelmente Coréia do Sul e Japão vão partir para um rearmamento mais efetivo. Daí, até uma centelha explodir a primeira bomba será um upa.
Novamente, alguns milhões morrerão, os pósteros vão reclamar de que não se interveio mais precocemente e os que hoje clamam por soluções pacíficas, não intervenção, etc. e tal, vão ficar calados, ou vão alegar que os que interviriam também não eram santos e veremos a História mais uma vez se repetir.
“Ave César morituri salutanti”

sábado, 6 de junho de 2009

DAS TOD - DAVID CARRADINE

Bueno, apesar de tudo, deve ter morrido sentindo prazer.
Talvez uma morte mais agradável do que "morrer de velho", cheio de dores e dos outros achaques que costumam acompanhar a chegada da Velha Senhora.
Não que com isto esteja a recomendar a prática do prazer pela sufocação, nem outras ligadas ao sofrimento, ou a lesões. Nem como método de suicídio.
Que aliás defendo como um direito para quem está lúcido, consciente, coerente e que, ao examinar o que lhe resta de vida e o seu momentum, chega a conclusão que é o melhor para si.
O curioso é que ao escrever este bilhete liguei no canal de músicas da NET, nas "clássicas"; estava tocando a Marcha Funebre, OP 35 do Chopin. Que para mim é uma das obras primas musicais.
Meu pai, que gostava de música, que entendia de música, dizia que era a mais bela encenação musical do fenômeno da morte para os que ficam.
O momento da dor, os momentos de nostalgia, os de alienação, aqueles em que o pensamento vaga alhures, e, finalmente, aquele da despedida.
Do "nunca mais..."

terça-feira, 2 de junho de 2009

Katyn (O Massacre de Katyn, o filme).

Um filme brutal, bestial, furioso, patético.
Mostra o que é viver sob um regime totalitário.

Não interessa de qual viés.
Você não vale nada.
Tudo pode ser usado contra você.
Mesmo na adesão você não estará seguro, pois pode aderir a um grupo que está forte e no poder hoje e que amanhã será exterminado por um motivo qualquer.
A Verdade é uma utopia e “verdades” são manejadas para servir a interesses do momento.
Ser verdadeiro, autentico, pode significar uma sentença de morte. Ser mentiroso também, pois você não sabe o que é a verdade de amanhã.
Um filme duro. Simplesmente isto. Duro.

O AMANTE

Vi outro dia um filme com o Antonio Banderas com este título. O filme confirma a tese do meu amigo, guru e especialista em relações homem/mulher, além de excelente cirurgião plástico, Renato Viera.
“O AMANTE É SEMPRE MELHOR”.
O marido pode ser honesto, trabalhador, sério, pode ser até melhor de cama que o amante. Mas perde para este.
Porque lhe falta poesia, sedução, a arte da surpresa, da novidade. Enfim, faltam-lhe estas coisas que parecem supérfluas, mas que na verdade dão o sabor, o colorido, “la creme” da vida.
Os Grandes Maridos são aqueles que conseguem ser maridos e amantes. Poucos conseguem. Dá trabalho. É um exercício continuo. Não tenho dúvidas que vale a pena.
Mas em tempos de imediatismos, de leis do menor esforço, do levar vantagem, embora seja só em curto prazo, poucos são os que têm capacidade de enxergar mais longe.
Depois se queixam do belo par aspas que as esposas, namoradas, lhes colocam na testa.
O pior é a reclamação, que é sempre a mesma.
-É uma filha da puta! Nunca deixei faltar nada dentro de casa! Nunca saí com outra mulher! Sempre tive a maior consideração por ela e pela família dela! E agora ela me apronta esta!