sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Amor, tesão, genética e encontros

UMA TEORIA DE FÉRIAS

Uma das boas coisas das férias é que posso exercitar o livre pensar que, segundo o Millor, é só pensar.
Ocorreu-me uma idéia.
Nosso desenvolvimento é, em muito, governado pelo DNA.
Este DNA é composto de inúmeros pacotinhos que vão determinando características de um indivíduo.
Parece não haver dúvida que existe uma “memória” molecular e de energia, que não sabemos ainda como funciona, mas já existem indícios documentados.
Tivemos origem em algum lugar da África e daí nos espalhamos por todo o mundo.
A cada nova procriação uma nova mistura de DNAs, num individuo único.
No entanto, a maior parte “pacotinhos” permaneceu imutável, só mudando a sua combinação.
Aí entra a “memória” molecular e genética.
Quando eu vou transar com uma mulher, muito dos meus pacotes vão se encontrar com pacotes dela, que podem ter tido uma origem em comum. Ou melhor, devem ter tido uma origem em comum. A população humana já foi muito pequena e concentrada. Mais tarde, com guerras, expedições, descobrimentos, escravatura, muitos patrimônios genéticos voltaram a se encontrar. Agora, com as facilidades de transporte, mais ainda.
Ou seja o encontro de parte do meu código genético, com parte do código dela deve haver ocorrido diversas vezes ao longo da história.
Pergunto-me e a vós.
Não poderia isto ser uma das razões do amor, da afinidade, da especificidade do tesão. Esta lembrança genética de algo muito bom, ou de seu contrário.
Pensem sem preconceitos.
Um abraçãoCarrion

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