sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sobre Mortos e Cemitérios

Andei esta semana às voltas com cemitérios, túmulos de família. Apenas para constatar que, inobstante pompas, ouros, etc. , a morte é sempre uma coisa triste, solitária e pobre.
Por mais importante que alguém tenha sido na vida da gente, quando ela morre é como se nos afastássemos dela, como quando eu pegava o ônibus em Livramento e vinha para Porto Alegre, embora neste exemplo eu sempre pudesse voltar.
Do morto, a menos que neurotize, ou enlouqueça, não mais ficaremos próximos.
E a memória, me dirão alguns? Esta é sempre enganadora e costuma se esvair. Lentamente, mas se esvai.
Quantos se lembram da 3ª transada? Ela se foi no Tempo. Ou me engano?

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