Esta pergunta e sua resposta são do "Vida Feminina", do clic RBS. Mas achei que devia publicá-la aqui também.
Dúvida: Dr. Carrion, andei lendo seu blog e não pude deixar de notar uma coisa: Você não é muito chegado na "verdade" não? Você pressupõe que as pessoas prefiram viver uma vida de ilusão ao invés de saber a verdade nua e crua. O que você acha do meu comentário e porque você insiste às vezes em sugerir para as os quesitantes para que escondam o que fizeram? Onde foi parar a honestidade e o caráter? Particularmente, não concordo com suas respostas neste tema, que considero extremamente egoístas. Mas sempre acompanho seu blog em outros temas que considero excepcional. Enviado em 06/04/2009 às 19h41por Gustavo, 29 - Rio de Janeiro (RJ)
Meu caro Gustavo. Lembras-te de um quadro do Luis Fernando Guimarães, o “Super Sincero”? Ele mostrava muito bem os efeitos da verdade nua e crua.
Um homem e uma mulher, ao longo de um casamento de, digamos, 10 anos, conviverão lado a lado 3652 dias, 87600 horas, 5.256.000 minutos. Como eles são humanos, imagino que cometerão ao longo deste tempo alguns deslizes. Se todos eles fossem confessados pergunto-te: Esta união agüentaria tantas verdades incomodativas? Querendo, ou não, uma mentirinha agindo como lubrificante social ajudará a manter a relação.
Não defendo a mentira dolosa, criminosa, que visa lesar, prejudicar o outro.
Por outro lado, já imaginou eu como médico, você como cliente, com tosse, enfraquecido, alguma dor e eu lhe dizendo a verdade absoluta. “Meu amigo, o senhor é portador de um câncer de pulmão inoperável, intratável, deve ter uns três meses de vida pela frente com muito sofrimento e vai morrer com dor, muita falta de ar e botando sangue pela boca”.
Ou depois de uma boa transa a mulher dizer. Sabes Fulano, foi muito bom, mas o sexo oral com o Beltrano continua insuperável"
Não seria encantadora esta resposta, verdadeira, nua e crua? Ou seria preferível uma destas meias verdades, com umas mentiras de permeio que a gente diz nestas horas.
É isto que eu penso sobre verdades absolutas em qualquer campo do subjetivo, ou seja, do amor, ou do tesão.
Dúvida: Dr. Carrion, andei lendo seu blog e não pude deixar de notar uma coisa: Você não é muito chegado na "verdade" não? Você pressupõe que as pessoas prefiram viver uma vida de ilusão ao invés de saber a verdade nua e crua. O que você acha do meu comentário e porque você insiste às vezes em sugerir para as os quesitantes para que escondam o que fizeram? Onde foi parar a honestidade e o caráter? Particularmente, não concordo com suas respostas neste tema, que considero extremamente egoístas. Mas sempre acompanho seu blog em outros temas que considero excepcional. Enviado em 06/04/2009 às 19h41por Gustavo, 29 - Rio de Janeiro (RJ)
Meu caro Gustavo. Lembras-te de um quadro do Luis Fernando Guimarães, o “Super Sincero”? Ele mostrava muito bem os efeitos da verdade nua e crua.
Um homem e uma mulher, ao longo de um casamento de, digamos, 10 anos, conviverão lado a lado 3652 dias, 87600 horas, 5.256.000 minutos. Como eles são humanos, imagino que cometerão ao longo deste tempo alguns deslizes. Se todos eles fossem confessados pergunto-te: Esta união agüentaria tantas verdades incomodativas? Querendo, ou não, uma mentirinha agindo como lubrificante social ajudará a manter a relação.
Não defendo a mentira dolosa, criminosa, que visa lesar, prejudicar o outro.
Por outro lado, já imaginou eu como médico, você como cliente, com tosse, enfraquecido, alguma dor e eu lhe dizendo a verdade absoluta. “Meu amigo, o senhor é portador de um câncer de pulmão inoperável, intratável, deve ter uns três meses de vida pela frente com muito sofrimento e vai morrer com dor, muita falta de ar e botando sangue pela boca”.
Ou depois de uma boa transa a mulher dizer. Sabes Fulano, foi muito bom, mas o sexo oral com o Beltrano continua insuperável"
Não seria encantadora esta resposta, verdadeira, nua e crua? Ou seria preferível uma destas meias verdades, com umas mentiras de permeio que a gente diz nestas horas.
É isto que eu penso sobre verdades absolutas em qualquer campo do subjetivo, ou seja, do amor, ou do tesão.